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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PRÉDIO EM NY INVERTE TRADIÇÃO AMERICANA


Duas das construções mais características das cidades norte-americanas são as warehouses e as townhouses. As primeiras são os antigos depósitos onde se estocavam todo tipo de mercadoria. As segundas são casas, geralmente geminadas e com terraços, construídas nos bairros centrais de cidades mais antigas.
Pois o pessoal do estúdio Dean-Wolf Architects inventou uma casa que se vale das duas formas tradicionais de construção nos Estados Unidos. Denominado Inverted Warehouse-Townhouse, o projeto transforma uma antiga warehouse de 1.000 m² e cinco andares de Tribeca, Nova York, em uma townhouse vertical.
A inversão se refere à distribuição dos espaços. A entrada principal do edifício se dá pelo quinto andar, a partir do prédio vizinho. Uma vez dentro, vislumbra-se lá de cima as amplas salas, a cozinha integrada e uma biblioteca com milhares de livros.


Dois andares são dedicados à convivência dos moradores e divididos entre jardins de inverno e terraços com vistas panorâmicas para o descolado bairro de Nova York onde fica o prédio. Abaixo, estão quatro suítes, salas de estudo, de jogos e ginástica e demais recintos íntimos.
A identidade contemporânea dos espaços internos está no aço corten, material largamente usado nos acabamentos, em especial nas novas escadas e nos volumes suspensos que cortam os ambientes originais, onde ainda predomina o vidro.
Graças a essa combinação, a luz natural chega a todos os espaços, inclusive nos andares inferiores onde estão quartos, salas de estudo e demais ambientes íntimos.

FONTE:

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

CRISTAL BRANCO SOB A LUZ MEDITERRÂNEA

 A encosta de uma montanha em Ayora é o local desta residência desenhada pelo estúdio Fran Silvestre Arquitectos
Situada em uma pequena cidade da província de Valência, na Espanha, esta residência construída em 2010 foi projetada por Fran Silvestre e Maria José Sáez de modo a se integrar ao ambiente natural e urbano. A simplicidade de sua geometria e a riqueza de seus detalhes a inserem na produção da arquitetura ibérica contemporânea.
A encosta da montanha que abriga o castelo de Ayora, município com pouco mais de 5 mil habitantes na província de Valência, na Espanha, foi o lugar escolhido por um casal de historiadores para construir sua moradia. 

A tarefa de desenhá-la foi entregue à equipe do escritório local Fran Silvestre Arquitectos, que criou um paralelepípedo branco de três pavimentos, cuja linguagem formal se insere na produção contemporânea da arquitetura ibérica.


“Revestida com cal branca, a casa foi projetada para se acomodar ao terreno irregular, no sentido de criar uma continuidade construtiva. Esta é diminuída pelas aberturas, mas aumentada por seus contornos, sempre em conformidade com a paisagem fragmentada do entorno”, diz Fran Silvestre, sócio titular do estúdio e um dos autores do projeto.
Como uma peça de cristal, o bloco foi esculpido a partir de suas arestas principais, solução pensada com base na carta solar.
O resultado são aberturas que tiram o máximo proveito da iluminação natural, farta nessa região de clima mediterrâneo, onde predominam dias ensolarados e secos. A luz abundante, aliás, era, junto com o máximo de privacidade, a principal demanda dos proprietários.

O orçamento reduzido, porém, foi um grande obstáculo para os arquitetos, que decidiram integrar o projeto ao espaço construído preexistente, respeitando as características do meio ambiente e utilizando materiais locais, “sem, no entanto, se deixar levar por um efeito de mimetismo que pudesse gerar um falso sentimento de historicismo”, acrescenta o arquiteto.
“O que nossa proposta pretende é atender às expectativas das novas gerações, empregando uma linguagem construtiva contemporânea”, ele completa.
Coroada por um castelo, a montanha é rodeada por um manto de antigas construções que formam um tecido branco fragmentado, porém adaptado à topografia.
Nos mesmos moldes, a residência foi concebida inteiramente em contato com o solo, como um único volume revestido com estuque branco, o que garantiu sua integração à paisagem urbana e também o conforto térmico.
“Mas a casa é, sobretudo, um reflexo das pessoas que ali vivem, uma expressão inconfundível da personalidade de seus moradores. Afinal, o diálogo é sempre um ingrediente-chave no processo de desenho, que deve oferecer conforto e funcionalidade, examinando os conflitos e as alegrias cotidianas de cada cliente”, salienta Silvestre.
O espaço interno da residência articula-se em torno do vão gerado pelo núcleo de circulação vertical, que está organizado em paralelo ao corte da montanha, sem tocála. A garagem e a adega ocupam o térreo, acima do qual estão dois pavimentos, que somam quatro dormitórios.
Os dois quartos do primeiro andar estão orientados para um pátio privado, enquanto os dois no piso de cima voltam-se para o imenso vale onde se situa Ayora e contam com vista privilegiada, pois estão acima do nível das casas do entorno. Já o estúdio abre-se para o volume central com pé-direito duplo, incorporando-o.
As áreas orientadas para a encosta - bem como o terraço - são abundantemente iluminadas durante o dia, quando “a luz do sol se reflete na parte da montanha onde está o castelo”, conta o arquiteto.
À noite, a luz branca artificial dos espaços internos - a maioria de lâmpadas fluorescentes - reflete-se na mesma encosta, criando visuais únicas.
A cor branca, aliás, é um elemento que determina o projeto - não apenas nas paredes ou na iluminação, ela está presente no piso externo, feito com blocos intertravados, e no acabamento interno em MDF das portas e da cozinha.
A residência tem, assim, sua complexidade expressa nos recortes feitos na volumetria, nas soluções de planta e também nos detalhes de acabamento.
Semelhante a um cristal, ela é um contraponto ao ambiente natural e urbano, mas se encaixa perfeitamente nesse contexto. Fran Silvestre considera difícil estabelecer quais foram as influências diretas para este trabalho.
“Talvez as casas de José Antonio Coderch ou a arquitetura de Álvaro Siza, que evidenciam a tradição mediterrânea de maneira tão inovadora, tenham atuado como referência. A maior parte do projeto, porém, é uma reinterpretação da arquitetura tradicional da região onde se insere, uma área bem preservada de Ayero chamada Los Altos”, explica o arquiteto, que já trabalhou no escritório do português Siza.
“É verdade que a formação como colaborador em seu estúdio se reflete na proposta, especialmente na relação entre o desenho e o meio ambiente. Certamente a adaptação à topografia, o vão e o terraço de frente para a colina, o uso de painéis de madeira, o estuque branco são fatores comuns não somente à nossa produção, mas a toda a arquitetura ibérica”, conclui.




FONTE: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/fran-silvestre-casa-valencia-espanha-01-11-2011.html